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Maria Celestina custou a acreditar que Marcelo era o seu filho sequestrado há 20 anos (Foto: Diego Gurgel/Secom) |
Era o início de uma longa jornada de resgate. Dor, saudade, raiva, desespero, temor, preocupação e esperança foram sentimentos que a seguiram ao longo das duas últimas décadas.
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A mãe se emociona ao narrar história (Foto: Diego Gurgel/Secom) |
Mesmo assim, foi ao encontro do rapaz. E apenas depois que Margareth Cavalcanti, diretora da OCA, mostrou-lhe que os dados da certidão de nascimento original, em poder dele, eram os mesmos da segunda via, que ela retirara, e que a história que ambos narravam era a mesma é que Maria Celestina se permitiu acreditar que reencontrava seu menino. E enfim correr para o abraço.
“Tá um ‘homão’”, diz ela, emocionada. É verdade. Marcelo da Silva Ferreira já completou 23 anos. Viveu em diversas cidades da Região Norte e até em Itabirito, em Minas Gerais. Mas sempre quis reencontrar a mãe, de quem não guardava nenhuma lembrança. Prometeu para si que quando o pai se casasse – não queria deixá-lo só – a procuraria. E cumpriu o intento.
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Marcelo ganhou uma família (Foto: Diego Gurgel/Secom) |
Mãe e filho sabem que o tempo perdido não volta. Mas receberam algumas compensações pelo golpe que sofreram. Marcelo ganhou dois irmãos, os gêmeos Graziel Marcos e Maria Graziele, de 12 anos, o padrasto Antônio e vários tios e primos, além de avô e avó. E Maria Celestina poderá desfrutar a companhia do filho: “Vou passar um tempo por aqui”, planeja Marcelo.
Fonte: Agência de Notícias do Acre
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