quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Servir de todo coração

Renata Furtado

Como servidores públicos, temos a missão de dar o melhor do nosso trabalho ao cidadão que vai até a OCA para realizar algum serviço.

Mas o que realmente significa a palavra servir? Segundo o dicionário Aurélio, é: Cumprir determinados deveres e funções, satisfazer. E hoje todo o trabalho que é realizado na Central de Serviço Público de Rio Branco é pautado nestas proposições, de acordo com o Decreto Estadual 3.357 de agosto de 2008.
A OCA não nasceu do dia para noite, pessoas passaram dias e até mesmo noites pensando em como oferecer aos acreanos um local onde realmente todos fossem servidos com dignidade e respeito.
A localização do prédio também não foi por acaso. A OCA está no centro da cidade, bem próxima do terminal urbano de ônibus para que, desta forma, o usuário dos serviços públicos não precise “pegar” dois ou mais ônibus para chegar até a instituição.
De acordo com pesquisa realizada por Henry Antônio Silva Nogueira, funcionário do Tribunal de Contas do Acre, que no mês de maio apresentou trabalho sobre a OCA no Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração - CONSAD, em Brasília, 49% dos entrevistados tem renda familiar entre um e três salários mínimos, sendo que os com renda familiar entre um e dois salários mínimos representam 31% do total da amostra. Relevante também é que 18% dos entrevistados têm renda familiar menor que um salário mínimo. Também foi constatado os que apresentaram renda familiar maior que dez salários mínimos que constituem 5% dos entrevistados. E em relação ao meio de transporte utilizado pelo cidadão para deslocamento até as instalações da OCA, 56,3% é usuário do transporte coletivo, o que corresponde a mais da metade da população que utiliza os serviços da OCA.

Os mais de 400 funcionários passaram por uma capacitação de 3 meses, antes da inauguração da OCA Rio Branco, e até hoje têm capacitações continuadas que objetivam elevar, cada vez mais, a qualidade do atendimento à população.

O espaço oferece excelente comunicação visual, fraldário, espaço criança, além de garantir o  acesso de pessoas com dificuldades de locomoção. A OCA também disponibiliza às pessoas que se encontram impossibilitadas de se dirigir ao órgão, o serviço de atendimento móvel (OCA Móvel), cuja finalidade é garantir as documentações básicas a estas pessoas. Tudo isso foi planejado e trabalhado para atender a todos os cidadãos, objetivo maior da existência do Estado.

Nós servidores da OCA internalizamos que a nossa principal função, durante 8 horas do dia, é servir e servir com excelência tendo como premissa básica o Artigo 5º da Constituição da República, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”

E não precisamos sair por aí divulgando as nossas ações, pois o próprio cidadão que vem até nós o faz. Somos reconhecidos, não só no Acre, mas em todo o Brasil, como um grande caso de sucesso. Atualmente, o nosso índice de aprovação junto ao povo do Acre é de 95%, um número alto, mas que mostra que ainda temos muito a fazer.

Trabalhamos em benefício da coletividade e seria muito bom que todos assim o fizessem, principalmente os meios de comunicação do nosso Estado. Até porque na faculdade de jornalismo, os estudantes são ensinados a trabalhar em prol da sociedade, a serem imparciais. O jornalista deve fazer seu trabalho pautado na veracidade e na correta divulgação dos fatos e não agir de forma contrária, defendendo os seus próprios interesses.

Não queremos glória e nem aplausos pela excelência que adquirimos com muito esforço e dedicação, pois é pra bem servir que somos pagos. Mas não podemos também aceitar injustiça promovida por certas pessoas que se dizem bons profissionais, mas que na verdade agem com imprudência e sem nenhuma ética.  

Criticar é fácil, agora “colocar a mão na massa” é complicado. Passar do horário de expediente, abrir mão de feriados e finais de semana com a família, levar trabalho para casa (algo comum para nós servidores da OCA) para que o cidadão saia satisfeito é o tipo de coisa que poucos fazem, muitos por não aceitarem e outros por falta de competência.  



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